A etiqueta energética das janelas permite-lhe comparar as soluções existentes no mercado apenas com a verificação da classe de desempenho energético, que vai de "G" (menos eficiente) a "A" (mais eficiente).
Esta inclui também outra informação técnica mais detalhada, nomeadamente os parâmetros de cálculo que serviram para determinação do desempenho energético, para além de dados complementares relacionados com as características do vidro e a capacidade de atenuação acústica da janela.
Para além da etiqueta comercial fornecida com a janela, esta incluída também uma pequena etiqueta, incorporada no caixilho que garantirá a rastreabilidade de cada janela em caso de necessidade de consultar a informação sobre a mesma posteriormente.
A classe resulta da avaliação do desempenho da janela
no mês mais frio e no mês mais quente do ano, traduzindo a melhor ou pior
capacidade de reduzir as perdas térmicas no Inverno ou minimizar o
sobreaquecimento no Verão. Tudo para o mesmo referencial normativo, o que
permite uma comparação entre janelas, para as mesmas condições.
Para além da etiqueta em grande formato fornecida com
a janela, cada janela tem também uma etiqueta mais pequena, incorporada no caixilho
de forma permanente e que garante a rastreabilidade de cada janela. Indica o ID
SEEP que pode ser pesquisado no website SEEP.
É analisado o desempenho energético no Verão e no Inverno, que possuem comportamentos distintos, pelo que é difícil escolher uma janela que permita ter elevados desempenhos nas duas estações
No inverno a temperatura exterior é sempre inferior à temperatura interior de referência, que é de 18°C: por esse motivo temos perdas térmicas do interior para o exterior da habitação.
Fonte: Clímaco, N. (2012). Reabilitação Térmica de Edifícios Residenciais - Caso de estudo de Lisboa anos 60 e 70, Tese de Doutoramento em Sistemas Sustentáveis de Energia.
Lisboa: Instituto Superior Técnico.
De forma a obter um bom desempenho energético no inverno – valor mais baixo, melhor desempenho, precisamos:
- Coeficiente de transmissão térmica da janela (Uw) mais baixo de maneira a reduzir perdas térmicas;
- Fator solar do vidro (g) elevado para permitir aproveitar os ganhos solares.
No verão temos duas situações distintas a considerar:
- Durante o dia, é normal a temperatura exterior ser superior à temperatura interior de referência, que é de 25°C: por esse motivo temos ganhos térmicos do exterior para o interior da habitação;
- Durante a noite, a temperatura exterior é inferior à temperatura interior de referência, de 25°C: dessa forma temos perdas térmicas do interior para o exterior da habitação.
Fonte: Clímaco, N. (2012). Reabilitação Térmica de Edifícios Residenciais - Caso de estudo de Lisboa anos 60 e 70, Tese de Doutoramento em Sistemas Sustentáveis de Energia.
Lisboa: Instituto Superior Técnico.
De forma a obter um bom desempenho energético no verão – valor mais baixo, melhor desempenho, precisamos evitar que as temperaturas elevadas durante o dia sejam transferidas para o interior da habitação e favorecer o arrefecimento durante a noite, portanto:
Fator solar do vidro (g) baixo para minimizar os ganhos solares.
É importante encontrar o ponto de equilíbrio para cada solução que permita ter um desempenho global de acordo com as necessidades do cliente.
Transfira este documento que preparamos com uma explicação maior sobre a questão do desempenho no inverno e verão!